sábado, 4 de fevereiro de 2012

Mallu

 Desde que vi o clipe de Velha e Louca, Mallu não me sai da cabeça. A menininha tímida, sem jeito, que cantava olhando para o chão, mudou. Agora ela tem cabelo comprido, pinta o olho de preto, encara a câmera de frente e até dança para ela.                                        
   Tudo começou em 2007, quando aos 15 anos ela juntou uma graninha, gravou umas músicas e jogou no MySpace. Tchubaruba e J1 fazem parte dessa primeira fase da cantora. Em 2008 acontecem os primeiros shows em locais como clubes alternativos e festivais de música independente. Esse momento de sua carreira é marcado por composições em inglês e por uma forte influência folk. Nesse mesmo ano o primeiro disco em estúdio é finalmente gravado, bem como um dvd.
   O romance com Marcelo Camelo iniciou-se na mesma época, ela tinha apenas 16 anos, ele tinha 30, a notícia causou espanto, mas eles não se abalaram. Camelo, aliás, é responsável por muito da nova fase de Mallu. A influência dele já passa a ser sentida no segundo álbum, Mallu Magalhães, de 2009, embora sem abandonar sua raiz folk, o som de Mallu já passar a ser mais "abrasileirado". A menina que antes falava em Bob Dylan e Johnny Cash, passou a falar em Novos Baianos, Noel Rosa, Chico Buarque. Em Pitanga, o terceiro álbum da cantora, essa influência é nítida. Quem conhece o som dos Los Hermanos, sabe que fica difícil não encontrar um quê do "indie-sambinha" -gênero do qual Camelo foi pioneiro- no novo trabalho de Mallu.
   O amadurecimento musical é contudo fruto de um crescimento pessoal. Hoje Mallu virou mulher, casou-se com Marcelo, faz terapia, borda, costura, pinta, escreve e defini-se como uma compositora compulsiva. Segundo ela mesma, Pitanga é antes de tudo um trabalho autoral, uma música sensitiva, que não se limita a palavras.
  A nova imagem da cantora também não passa despercebida, apesar de sempre ter se ligado em moda - declarando até mesmo que pensava em cursar design e seguir carreira na área- seu estilo também evoluiu. A amizade com Regina Boni (ex estilista e dona da marca Ao dromedário elegante), muito contribuiu para isso. Um ensaio de Mallu vestindo dromedário foi publicado ano passado, pela revista de Joyce Pascowitch. Mas isso já é assunto para um outro post.
   É isso aí dona Maria Luísa de Arruda Botelho Pereira de Magalhães, sempre nutri uma certa simpatia pelo seu trabalho, mas agora você me cativou de vez. As músicas de Pitanga não saem da minha cabeça e há dias já acordo dizendo que não ligo, que eu tô em outra. Sabe como é, eu também tô ficando velha, também tô ficando louca.


Antes de ficar velha e louca

Tchubaruba times

Ficando mocinha e fazendo a Audrey



Mallu por Camelo


à la Brigitte Bardot

VMB 2011

no ensaio para a revista de Joyce Pascowitch


Mallu e Marcelo


o clipe que inspirou esse texto


entrevista bacana, na qual ela fala sobre esse novo momento

3 comentários:

  1. mari, também achei uma graça gracinha o clipe novo. :)

    beijoca!

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  2. Cris, que bom saber que você me visitou aqui...
    Saudade!

    beijinhos

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