segunda-feira, 22 de agosto de 2011

You.

You é o nome do projeto do fotógrafo holandês Hans Hiltermann. Após trabalhar anos com fotografia publicitária, Hans decidiu voltar o seu trabalho para algo mais humano e mais verdadeiro.

Passou então a fotografar pessoas que o inspiravam, depois fotografou as pessoas que inspiravam essas pessoas e por aí em diante. O resultado são imagens bem honestas, que parecem revelar a alma dos que estão ali retratados.

Para conseguir esse olhar "profundo" Hans tem lá seus truques, além de utilizar algumas técnicas de meditação, antes de fotografar ele pede para que a pessoa pense em alguém que ame e em quem confie. Pronto, é assim que surge um olhar bastante sincero, capaz até mesmo de fazer com que o espectador sinta-se familiarizado com aquelas pessoas.

Lindo de ver.













Site do projeto http://documentyou.org/

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Julia Margaret Cameron.

Adoro falar sobre mulheres poderosas. Julia Margaret Cameron foi uma delas.


Julia viveu na Inglaterra Vitoriana, começou a fotografar aos 48 anos, quando ganhou uma máquina de presente. Em uma época em que as mulheres mal saíam de casa, ela conseguiu que seu trabalho fosse reconhecido, por isso Cameron tornou-se a primeira mulher a se destacar na história da fotografia.


O uso peculiar da luz é uma característica marcante em sua obra. Dotada de uma sensibilidade especial, Julia inspirava-se na literatura. Em troca, o seu trabalho servia também de inspiração para os autores e poetas.


Membro de uma família influente e rica, frequentava as altas rodas da sociedade inglesa, o que a permitiu fotografar intelectuais e importantes líderes da época.


As fotografias de Julia Margaret Cameron são uma delícia de ver, suas imagens são cercadas por certo romance e subjetividade, formando cenas quase teatrais.




I wait.

Lancelot and Guinevere.

Ellen Terry.

The rosebud garden of girls.

Paul and Virginia.

A holy family.

Prayer and praise.

Summer days.

Venus chiding cupid and removing his wings.

Whisper of the muse.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Pablo Picasso e Georges Braque.

Foi Guillaume Apollinaire (crítico de arte, jornalista e conservador de museu), quem apresentou o jovem Georges Braque ao revolucionário Pablo Picasso. Era final do ano de 1907, Picasso acabara de pintar Les Demoiselles d'Avignon (o grande start cubista), e havia começado a trabalhar em outro quadro, Trois Femmes. Segundo relatos, a reação de Braque diante da obra de Picasso foi fortíssima, o pintor rejeitou tudo o que viu e não queria nem mesmo falar sobre o assunto.


A rejeição durou pouco, logo Picasso passou a influenciar a obra de Braque e uma forte amizade começou a surgir. Juntos, eles definiram o cubismo na sua fase inicial, entre 1907 e 1909.


A intensa troca de idéias e a convivência quase que diária aproximaram as obras dos dois artistas, muitas vezes assuntos idênticos eram tratados em seus quadros.


Foi de Pablo Picasso a decisão de não mais apresentar sua obra em exposições e sim exibí-la somente em galerias de arte, Georges Braque aderiu a idéia. Os dois passaram então a serem conhecidos como "cubistas de galeria de arte". Mais tarde Braque reconsiderou sua decisão.


Com o ínicio da Primeira Guerra Mundial muita coisa mudou. O cubismo enquanto estilo independente de arte chega ao fim, assim como a grande amizade entre Picasso e Braque. Fundamental, contudo, ressaltar a importância do cubismo para a revolução da arte contemporânea, sendo considerado um dos mais importantes movimentos artísticos do séc. 20. Pablo Picasso e Georges Braque têm muito a ver com isso.



Les Demoiselles d' Avignon. Pablo Picasso.


Grand Nu. Georges Braque.


Menina com Bandolim. Pablo Picasso.


Mulher com Bandolim. Georges Braque.


Cachimbo, Copo, Garrafa de Vieux Marc. Pablo Picasso.


Garrafa, Jornal, Cachimbo e Copo. Georges Braque.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Anita Pallenberg e Marianne Faithfull.

As primeiras-damas do Rock'n Roll, musas dos Rolling Stones, ícones do estilo e do comportamento revolucionário que marcaram os primeiros anos de sucesso da banda.

Marianne conheceu Mick Jagger em meados dos anos 60, numa festinha organizada por Andrew Oldham (empresário dos Stones). Jagger e Faithfull namoraram até 1970. Ela teve, na época, uma enorme influência sobre Mick. Algumas das canções escritas por ele são em sua homenagem, como Wild Horses.

Após o fim do namoro Marianne encarou graves problemas com drogas, contudo, uma vez superado o passado, Faithfull, que é atriz, cantora e compositora, segue em plena atividade até os dias de hoje.

Anita Pallenberg já foi mais a fundo, a atriz esteve com três dos Stones. Tudo começa em 1965, quando ela e Brian Jones se conheceram nos bastidores de um show em Munique, rolou aquele clima e eles ficaram. Com o tempo a relação passou a ficar pesada, os dois se agrediam constantemente e estavam cada vez mais afundados nas drogas. Então em 1967, durante uma viagem do grupo ao Marrocos, Anita e Keith Richards fugiram.

Keith e Anita viveram juntos por doze anos e tiveram três filhos, Marlon, Angela e Tara, o último faleceu ainda bebê.

Foi quando ainda estava com Keith que Pallenberg se envolveu com Mick Jagger, os dois faziam parte do elenco de “Performance”, do diretor Donald Cammell (grande amigo de Anita, o qual Richards odiava). No filme Anita e Mick formavam um casal, e acredito que a ficção acabou por inspirá-los. Em sua biografia, Keith Richards conta que ao saber do caso dos dois preferiu não agir e esperar para ver o que iria acontecer, até mesmo porque, segundo o próprio, ele e Marianne também dormiram juntos algumas vezes.

Vale ressaltar que Anita era uma mulher muito influente no mundo artístico, sua turma era altamente vanguardista e entre sua lista de amigos figuravam nomes como Andy Warhol, Fellini, Robert Fraser e Chistopher Gibbs. (Esses últimos ficariam conhecidos como os pais da "hip scene" de Londres na época). Hoje em dia Anita Pallenberg se dedica ao mundo da moda e trabalha como estilista.





Mick Jagger e Marianne Faithfull.


Mick Jagger e Marianne Faithfull.


Marianne Faithfull


Marianne Faithfull.

Marianne Faithfull.

Marianne Faithfull.

Marianne Faithfull e Anita Pallenberg.

Anita Pallenberg e Brian Jones.

Anita Pallenberg e Keith Richards.

Anita Pallenberg e Mick Jagger.

Anita Pallenberg.

Anita Pallenberg.

Anita Pallenberg.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Love, Love, Love.

Inspirador, talvez seja essa a palavra para definir o trabalho de Scott e Cristen, o casal por trás do W. Scott Chester Photography.

Scott e Cristen fotografam o amor em suas diferentes maneiras de se manifestar, festas de casamento, noivados, casais apaixonados e por aí vai. O interessante é perceber que o olhar da dupla foge aos clichês geralmente ligados a essas situações, assim criam imagens que surpreendem pela beleza e pela criatividade.

A cada cena uma história de amor é contada, vale a pena conferir.






























A dupla tem um blog muito legal, aonde posta os trabalhos mais recentes: http://wscottchesterblog.com/ .